Algumas pontuações...
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
Brasileiros atingem meta e querem ir mais longe em 2016
terça-feira, 15 de maio de 2012
sábado, 12 de maio de 2012
Tirando a poeira do pontuei!
Eu e Luma somos duas pebas que não postam nada aqui! (risos). Trouxe hoje um texto pequeno com opinião minha (Carolina Fonseca) a respeito desse cenário político que nosso país vive desde que o Brasil é Brasil. Me refiro especialmente a Pernambuco neste caso, visto que escrevi a partir do gancho da visita de Ronald Rios - repórter do C.Q.C - à Câmara Municipal do Recife (Ai, como você é clichê, Carolina). A situação foi extremamente comentada nas redes sociais.
Se você anda tão por fora das coisas (como eu que trabalho e mal consigo saber da minha vida), aqui está o link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=IZifpaDUfkk
sábado, 14 de abril de 2012
Além da tradição
Pernambucano já nasce com grandes chances de ser pelo menos três coisas na vida: Bairrista, megalomaníaco e apaixonado por futebol. A terceira característica provavelmente é comum aos brasileiros em geral, mas Pernambuco é o que nos interessa agora. A criança nem saiu do ventre da mãe e já recebeu nome e a roupa do time da família para ser exibido cheio de orgulho pelos pais que passaram pelo mesmo processo quando nasceram. Já está tudo na tradição.
Para ficar claro, vou contar um história que é a cara da família pernambucana. Pedro e Duda, torcedores do Sport desde miudinhos, se conheceram na adolescência e começaram a namorar. Foram a inúmeros jogos do Sport juntos. Casaram e a lua-de-mel foi no Chile para aproveitar que o leão estava lá disputando a libertadores. Algum tempo depois, nasceu o menino de Pedro e Duda! Em alguns instantes a família inteira já havia sido informada da chegada do mais novo membro. Os amigos dos pais já se organizavam para visitar a cria, levar presentes e prestigiar o casal naquele momento tão único. Festa na maternidade, aquela “danação” de gente para ver Guilherme. O pai cheio de orgulho mostrava o bebê para todo mundo e dizia “vai ser um rubro-negro autêntico!”. Fez questão de colocar o nome “Guilherme” para o moleque carregar pra vida toda a alcunha do fundador do Sport Club do Recife.
Passaram uns meses. Guigui (como é carinhosamente chamado pela família) mal aprendeu a falar, mas os pais, tios avós já se encarregaram de ensinar e o pequenino já sabe balbuciar o nome do time com toda alegria de um torcedor fanático em formação. Daqui uns anos, não tenha dúvidas, Guilherme vai saber de “cabo a rabo” o hino do Sport, a história do clube e vai se emocionar cada vez que pisar no estádio da Ilha do Retiro.
Isso não acontece apenas com filho de rubro-negro, não! O futebol está inserido na vida do pernambucano muito além de como uma peculiaridade de família. É história, comércio, costume, tradição, é cultura! A história do estado se mistura a da fundação dos clubes e da realização dos campeonatos. Durante a Revolução de 1930, o campeonato estadual foi interrompido e o extinto clube Torre foi dado como campeão por ter feito a melhor campanha até o momento. E o Arrudão? Que foi construído com esforços do povo e uma ajudinha discreta do governo (há quem negue).
Os jogos de futebol param a cidade, mudam o trânsito e já ouvi até torcedor negando convite para sair porque “Não posso! Hoje tem jogo do Náutico”. Futebol, meus caros, vai muito além de vinte e dois homens em campo correndo atrás de uma bola. O esporte mais popular do mundo é manifestação cultural, é a identidade de um povo.
Carolina Fonseca.
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Afinal, é Sir Paul McCartney!
sexta-feira, 23 de março de 2012
“Pernambuco é muito bem aceito musicalmente”
quarta-feira, 14 de março de 2012
Seis por meia dúzia
Por: Carolina Fonseca e Luma Lima
12 de Março de 2012, data para ficar na memória do brasileiro. Erradicamos o analfabetismo? A pobreza? Ou triplicamos a quantidade de empregos? Não. Ainda não. Por enquanto não foram essas as notícias que mexeram com as timelines e trend topics das redes sociais. No país do futebol, o brasileiro respirou aliviado porque a “ditadura” chegou ao fim. Sim, ditadura. Ou qual a outra maneira de definir uma gestão que durou 23 anos? Anos que foram preenchidos por corrupção, lavagem de dinheiro, arrogância e autoritarismo. Características nem um pouco relacionadas ao futebol, ou que pelo menos deveriam passar longe de alguém que administra o maior produto do Brasil.
O que realmente importa é que ele pediu pra sair. Sabe quando vibramos com um gol? Foi assim que 90% das pessoas reagiram à notícia da queda de Ricardo Teixeira . O problema é que adversário marcou logo em seguida. Alegria de pobre dura pouco. Pouquíssimo. Para quem viu a luz no fim do túnel e acreditava que as coisas mudariam daí por diante, pode esquecer. Não vai ser dessa vez que a CBF vai de fato investir dinheiro onde deve ser investido, que finalmente os clubes serão igualmente tratados e beneficiados, que as emissoras disputarão os direitos de transmissão dos campeonatos de igual pra igual e que os donos dos títulos serão devidamente reconhecidos pelo que conta a história e não pelo que sua diretoria pressiona. Sabe por quê? José Maria Marin promete deixar tudo igual.
O sucessor define a gestão de Teixeira como “exemplar, estupenda e modelo”. Gestão que foi palco de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e sonegação fiscal. Sem dúvida uma gestão “exemplar, estupenda e modelo”. O que mais preocupa o brasileiro é que Marin deixou claro que “não se trata de uma nova gestão, só de um novo presidente”.
A sensação que temos é que trocamos um sapato apertado por um novo de mesmo número (é certo que “novo” não se aplicaria a esse contexto, mas o exemplo foi bom). Quem sabe a vida (ou a morte) não se encarrega de dar alegria ao brasileiro novamente. Ouviríamos outra vez cantos de Aleluia e a luz no fim do túnel estaria acesa para iluminar novos campos. Mas infelizmente não podemos ter tudo. E José Maria Marin é o que temos pra hoje.