sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Brasileiros atingem meta e querem ir mais longe em 2016



Os jogos paralímpicos de Londres 2012 foram marcados pelo melhor desempenho da delegação brasileira na história. Com um saldo de 43 medalhas: 21 de ouro, 14 de prata e oito de bronze, o Brasil fez sua campanha mais vitoriosa. Na edição que antecede os jogos do Rio 2016, deixamos para o mundo um belo cartão de visitas do próximo anfitrião. A meta estipulada pelo comitê olímpico de ficar entre os sete primeiros colocados foi alcançada com sucesso e destaques em várias modalidades. Os para-atletas estão trazendo pra casa o tricampeonato do futebol de cinco, destaque na natação com Daniel Dias que conquistou seis medalhas de ouro e bateu 4 recordes mundiais, medalha de ouro na Maratona T46 com o corredor Tito Sena, medalhas na bocha, esgrima, judô, goalball e a vontade de só continuar crescendo.
Apesar de uma campanha tão premiada, os esportes adaptados ainda não recebem tanto investimento quanto os atletas em esportes regulares. Mesmo já sendo um tema tão abordado e atual, a acessibilidade ainda espera um pouco mais de atenção. A meta do Comitê Paralímpico Brasileiro é aproveitar o bom desempenho em Londres para atrair a atenção de investidores e patrocinadores a fim de crescer e desenvolver as práticas esportivas no país. Nesta edição foi registrada uma subida de duas posições em relação aos jogos de Pequim em 2008, e para o Rio 2016 o comitê almeja o quinto lugar no quadro de medalhas.

Em nota oficial, a presidente Dilma Rousseff parabenizou os atletas brasileiros. Mencionou que o governo apoia a equipe brasileira com o programa "Bolsa Atleta", onde 156 dos 182 integrantes da delegação presente em Londres são contemplados, e enfatizou que o governo brasileiro intensificará o apoio a seus atletas.

Na cerimônia de encerramento, Londres mais uma vez foi espetacular com show da banda Coldplay e várias atrações especiais. O velocista Alan Fonteles, medalha de ouro nos 200 metros T44, conduziu a bandeira brasileira na entrada da delegação do Brasil no Estádio Olímpico. Como vai receber a próxima edição dos jogos, o Rio teve oito minutos para mostrar ao mundo o que deve esperar dos jogos que irá sediar. Com apresentações de Carlinhos Brown, Paralamas do Sucesso, Thalma de Freitas e as bailarinas cegas da Associação de Ballet e Artes para Cegos deixou todos ansiosos para o que está por vir.  No último domingo (9), a bandeira dos jogos paraolímpicos chegou ao Rio e junto com ela a responsabilidade de preparar uma edição memorável e repleta de superações.

É preciso adaptar não apenas para receber um evento de grandes dimensões, mas oferecer condições e estrutura para receber bem a todos. Acessibilidade não deve ser tratada como tópico extra, mas como item básico para um país que vai sediar grandes eventos e receber o mundo inteiro. 



Carolina  Fonsêca 

terça-feira, 15 de maio de 2012




Post para registrar que "Jornalisos" é um termo criado por mim, Carolina Antunes da Fonsêca, para me referir à minha turma (amada, querida e linda) da faculdade. Favor não copiar.


Recado dado,



Carolina Fonsêca.

sábado, 12 de maio de 2012

Tirando a poeira do pontuei!


Eu e Luma somos duas pebas que não postam nada aqui! (risos). Trouxe hoje um texto pequeno com opinião minha (Carolina Fonseca) a respeito desse cenário político que nosso país vive desde que o Brasil é Brasil. Me refiro especialmente a Pernambuco neste caso, visto que escrevi a partir do gancho da visita de Ronald Rios - repórter do C.Q.C - à Câmara Municipal do Recife (Ai, como você é clichê, Carolina). A situação foi extremamente comentada nas redes sociais.


"Eu demoro a comentar as coisas não é por estar desatualizada não (as vezes). Demoro para não jogar meus comentários no bolo!
Eu ainda acredito que "enquanto há vida há esperança" apesar dos fatos provarem o contrário. Política não é um assunto que eu domino para debater, escrever e etc, mas é algo que me revolta (Ah vah!). Os políticos desse país são seres cada vez mais NOJENTOS. Tenho amigos envolvidos com política e talvez seja por isso que a luz no fim do meu túnel ainda não se apagou. É impossível não ficar indignado com a postura desses marginais engravatados! Nada nem ninguém domina mais o cinismo do que esses ladrões. 
Aprendi que tudo o que emitimos volta pra nós um dia. Estou aguardando ansiosa pelo dia em que esses animais desprezíveis vão pagar por todo o mal que fazem a sociedade".   
                                                                                                                 Carolina Fonseca - Estudante do terceiro período de jornalismo. Trabalha, estuda, se esforça pra ser gente. É cidadã em dia com seus compromissos eleitorais e está cansada dessa palhaçada. 


Se você anda tão por fora das coisas (como eu que trabalho e mal consigo saber da minha vida), aqui está o link do vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=IZifpaDUfkk

sábado, 14 de abril de 2012

Além da tradição

Pernambucano já nasce com grandes chances de ser pelo menos três coisas na vida: Bairrista, megalomaníaco e apaixonado por futebol. A terceira característica provavelmente é comum aos brasileiros em geral, mas Pernambuco é o que nos interessa agora. A criança nem saiu do ventre da mãe e já recebeu nome e a roupa do time da família para ser exibido cheio de orgulho pelos pais que passaram pelo mesmo processo quando nasceram. Já está tudo na tradição.

Para ficar claro, vou contar um história que é a cara da família pernambucana. Pedro e Duda, torcedores do Sport desde miudinhos, se conheceram na adolescência e começaram a namorar. Foram a inúmeros jogos do Sport juntos. Casaram e a lua-de-mel foi no Chile para aproveitar que o leão estava lá disputando a libertadores. Algum tempo depois, nasceu o menino de Pedro e Duda! Em alguns instantes a família inteira já havia sido informada da chegada do mais novo membro. Os amigos dos pais já se organizavam para visitar a cria, levar presentes e prestigiar o casal naquele momento tão único. Festa na maternidade, aquela “danação” de gente para ver Guilherme. O pai cheio de orgulho mostrava o bebê para todo mundo e dizia “vai ser um rubro-negro autêntico!”. Fez questão de colocar o nome “Guilherme” para o moleque carregar pra vida toda a alcunha do fundador do Sport Club do Recife.

Passaram uns meses. Guigui (como é carinhosamente chamado pela família) mal aprendeu a falar, mas os pais, tios avós já se encarregaram de ensinar e o pequenino já sabe balbuciar o nome do time com toda alegria de um torcedor fanático em formação. Daqui uns anos, não tenha dúvidas, Guilherme vai saber de “cabo a rabo” o hino do Sport, a história do clube e vai se emocionar cada vez que pisar no estádio da Ilha do Retiro.

Isso não acontece apenas com filho de rubro-negro, não! O futebol está inserido na vida do pernambucano muito além de como uma peculiaridade de família. É história, comércio, costume, tradição, é cultura! A história do estado se mistura a da fundação dos clubes e da realização dos campeonatos. Durante a Revolução de 1930, o campeonato estadual foi interrompido e o extinto clube Torre foi dado como campeão por ter feito a melhor campanha até o momento. E o Arrudão? Que foi construído com esforços do povo e uma ajudinha discreta do governo (há quem negue).

Os jogos de futebol param a cidade, mudam o trânsito e já ouvi até torcedor negando convite para sair porque “Não posso! Hoje tem jogo do Náutico”. Futebol, meus caros, vai muito além de vinte e dois homens em campo correndo atrás de uma bola. O esporte mais popular do mundo é manifestação cultural, é a identidade de um povo.

Carolina Fonseca.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Afinal, é Sir Paul McCartney!

Alguém me acorde se eu estiver sonhando! Paul McCartney faz show em Recife! Assim que surgiu a notícia foi uma total loucura, beirando o desespero! Como eu sei disso? Eu era apenas uma dos tantos que correram pra frente do computador.
O cantor vem ao Brasil com a turnê On the Run Tour e será a primeira vez que fará uma apresentação no Recife. Desde o dia em que surgiu a notícia sobre o show na cidade começou a euforia. “Onde vai ser? Quando vai ser?” E o mais importante, “qual o valor dar fortuna que vão cobrar?” Esses foram os principais questionamentos dos fãs ansiosos que, foi só ficar sabendo que um Beatle pisaria em solo nordestino, começaram a vasculhar em cada site e jornal informações que acabassem com os boatos. “Filho do sétimo homem mais rico do mundo mata ciclista com seu carro de luxo...”- “Sim, e Paul McCartney?” “Divulgada a causa da morte da cantora americana mais tocada no centro da cidade do que em toda a sua carreira - quando viva...” - ” Sim, mas e Paul McCartney?” “Corrupção desvia 1 trilhão por ano no planeta...” - “Novidade, eu quero é Sir Paul McCartney!”
Se você acha exagero é porque você não é um dos fãs recifenses que acreditou que jamais fosse possível assistir a um show do Ex-Beatles aqui, pertinho de casa! Eu mesma não acreditava. Achava mais fácil dar de cara com o coelho da páscoa em abril do que com Paul! No dia 20 veio a tão desejada confirmação e explicação de todas as dúvidas. Local: Estádio do Arruda (aguentem os tricolores se vangloriando pro resto da vida!). Data: 21 de abril. Valor do ingresso: por incrível que pareça, preços que variam de 80 à 600 reais (Deus abençoe as carteirinhas de estudante!), que seriam vendidos pela internet a partir das 00h do domingo (25) e na bilheteria do Chevrollet Hall a partir das 9h do mesmo dia. Depois disso era só relaxar e comprar os ingressos, certo? ERRADO! A compra dos ingressos seria o momento mais tenso de todos.
Primeiro era preciso decidir em que local você iria assistir o show. No meu caso o dilema foi bem simples, como jornaLISA que sou: pagar o mínimo e assistir ao show no “anel Z” da arquibancada superior (o que não é tão ruim assim, afinal é Sir Paul McCartney!) ou se endividar por meses para ver o ídolo de “pertinho” (o que não é tão absurdo assim, afinal... é Sir Paul McCartney!). Em segundo lugar, comprar pela internet (sabendo que a página ficaria congestionada de compradores), ou na bilheteria (sabendo que haviam ingressos sendo vendidos 9 horas antes)? Eu escolhi internet, sabe como é, o comodismo sempre fala mais alto (Deus abençoe a tecnologia também!). Terceiro passo, passar a madrugada atualizando o site da Zetks pra comprar o bendito ingresso.
Gostaria de falar que tudo ocorreu na mais plena tranquilidade, mas longe disso. Às 10h do sábado descobrimos que uma senha havia possibilitado uma pré-venda de ingressos para fã-clubes do cantor, o resultado disso: desespero e correria para tentar comprar. Não efetuei de imediato a compra pois na opção meia entrada era preciso enviar cópia do documento e esperar a liberação (que só chegou às 22h). Às 23h30 eu liguei para minha companheira de guerra (jornaliso só anda em bando) e mandei ela entrar no site para ficarmos a postos. 23:55 comecei a efetuar a compra e, para meu desespero, não conseguia de jeito nenhum. O site dava erro, travava, retornava à página inicial no finalzinho da compra e minha angústia só aumentava (principalmente à medida que as pessoas iam postando nas redes sociais “COMPREI”, “PAUL, AÍ VOU EU!”...). 00:45 não havia mais pista prime (meia) à venda, o mesmo aconteceu com as cadeiras as 01:45. Quase desistindo e partindo para o plano B - ir para a fila imensa que se formaria na bilheteria na manhã seguinte - eis que surge um anjo (minha companheira de guerra) que conseguiu efetuar a compra para mim (Deus abençoe as amizades!). Depois de tanto sufoco, correria, boatos (e por que não dizer, lágrimas) eis que surge a linda mensagem na caixa de e-mail com os dizeres: “Compra efetuada com sucesso!” (Deus abençoe o e-mail!).
Esse texto não é simplesmente para narrar a trajetória de uma fã, mas também para mostrar como o público pernambucano é fiel ao que gosta, e como o nosso estado está ganhando visibilidade com eventos como esse. Pernambuco está crescendo cada vez mais e o cenário cultural não está ficando para trás. Ainda há pessoas, como eu, que gostam de um bom programa cultural e que fazem de um tudo para acompanhar um acontecimento, por que não dizer histórico, como este. Muita gente pode achar que esse texto é um exagero total de uma pessoa completamente exagerada e sem noção. Pouco me importa, afinal é Sir Paul McCartney!
Luma Lima

sexta-feira, 23 de março de 2012

“Pernambuco é muito bem aceito musicalmente”

O festival Abril Pro Rock acontece anualmente, desde 1993, em Recife, Pernambuco, no mês de abril. O evento se tornou referência nacional por mostrar bandas e artistas com renome na cena independente do país inteiro e do exterior, além de projetar novos nomes e apoiar as bandas locais. O nascimento do Abril Pro Rock coincidiu com a explosão do Movimento Mangue-beat, que revelou bandas como Penélope, Chico Science & Nação Zumbi, Mundo Livre S/A, Eddie, Devotos, Faces do Subúrbio e outras. Este ano, o festival irá completar 20 anos e a edição vem sendo preparada há dois anos em busca da realização de um evento memorável.

Bruno Nogueira, Jornalista formado, professor universitário e curador do Abril Pro Rock há cinco anos (pessoa encarregada de fazer a programação e a lista de quem vai tocar no evento) falou sobre a vigésima edição do Abril e o cenário atual da música pernambucana. Quanto a “revelar bandas”, Bruno explicou que é preciso dosar o termo, visto que algumas bandas já tinham algum espaço e o tocar no Abril significou subir mais um degrau. Há bandas que assinaram contrato com gravadoras no camarim do evento, como a Planet Hemp. Los Hermanos, que este ano será a principal atração na abertura dos 20 anos de Abril pro Rock, assinou seu primeiro contrato com gravadora após tocar em umas das edições do APR. Outros nomes como Chico Science & Nação Zumbi e Otto se destacaram no cenário musical após passar pelos palcos do Abril. Otto fez seu primeiro show solo em uma das edições.

Segundo o curador, o momento atual das bandas pernambucanas (especialmente as de rock) é muito bom. “É como se estivéssemos saindo de uma de uma entressafra. Falar de rock atualmente é muito mais flexível que antigamente. Karina Buhr, por exemplo, é uma artista de rock, não tem como negar isso. Antes era muito tachado fazer rock. Era sinônimo de usar cabelo grande e blusa de caveira”. Bandas pernambucanas estão fazendo bastante show inclusive em outros estados. Há bandas de rock que tem um som muito mais amplo e menos restrito. A exemplo dessa elasticidade o professor citou Siba, que apesar de tocar samba produziu um CD de Rock.

Antes as bandas pequenas precisavam sair do estado para ganhar visibilidade e com o Abril Pro Rock, essas bandas tiveram a oportunidade de ganhar espaço em Pernambuco. Bruno acredita que esse cenário mudou. Hoje é possível um grupo conquistar tal visibilidade sem precisar sair do estado e, por incrível que pareça, sem ter que passar pelos palcos do Abril. Quanto ao investimento em bandas locais, o professor esclareceu que mesmo sem haver um background musical muito grande em PE existem muitos investimentos. “Pernambuco é muito bem aceito musicalmente. Tem casas de show em São Paulo que religiosamente tem que ter show de banda pernambucana no mínimo três vezes por mês” contou.


Esse ano serão sete bandas locais se apresentando. O planejamento para a programação e escalação dessas bandas foi feito em junho do ano passado, “quando acaba um evento nós só temos um mês de férias”, brinca o produtor. Por mais espantoso que pareça, as bandas mais difíceis de estar a disposição para o APR são as locais, devido a grande demanda de shows que fazem no período Natalino e Carnavalesco. Além disso, há uma concorrente forte e desleal: A prefeitura do Recife. Os cachês pagos pela prefeitura às bandas são altíssimos, o que resulta em uma recusa desses grupos em aceitar o cachê que o Abril é capaz de bancar, tornando inviável uma contra-proposta.
É impossível negar a importância de um Abril pro Rock para Pernambuco e seus músicos. O evento é tradição e acontecimento obrigatório enquanto houver Abril no mundo. Faça chuva torrencial ou não, tem que acontecer o Abril pro Rock. É praticamente o “Rock in Rio” pernambucano. Então marque no seu calendário; se fevereiro é pro carnaval, junho é para o forró, não esqueça que o Abril é pro Rock.


Reportagem e Redação: Carolina Fonseca e Luma Lima.
Fotografia: Luma Lima

quarta-feira, 14 de março de 2012

Seis por meia dúzia

Por: Carolina Fonseca e Luma Lima

12 de Março de 2012, data para ficar na memória do brasileiro. Erradicamos o analfabetismo? A pobreza? Ou triplicamos a quantidade de empregos? Não. Ainda não. Por enquanto não foram essas as notícias que mexeram com as timelines e trend topics das redes sociais. No país do futebol, o brasileiro respirou aliviado porque a “ditadura” chegou ao fim. Sim, ditadura. Ou qual a outra maneira de definir uma gestão que durou 23 anos? Anos que foram preenchidos por corrupção, lavagem de dinheiro, arrogância e autoritarismo. Características nem um pouco relacionadas ao futebol, ou que pelo menos deveriam passar longe de alguém que administra o maior produto do Brasil.

O que realmente importa é que ele pediu pra sair. Sabe quando vibramos com um gol? Foi assim que 90% das pessoas reagiram à notícia da queda de Ricardo Teixeira . O problema é que adversário marcou logo em seguida. Alegria de pobre dura pouco. Pouquíssimo. Para quem viu a luz no fim do túnel e acreditava que as coisas mudariam daí por diante, pode esquecer. Não vai ser dessa vez que a CBF vai de fato investir dinheiro onde deve ser investido, que finalmente os clubes serão igualmente tratados e beneficiados, que as emissoras disputarão os direitos de transmissão dos campeonatos de igual pra igual e que os donos dos títulos serão devidamente reconhecidos pelo que conta a história e não pelo que sua diretoria pressiona. Sabe por quê? José Maria Marin promete deixar tudo igual.

O sucessor define a gestão de Teixeira como “exemplar, estupenda e modelo”. Gestão que foi palco de evasão de divisas, lavagem de dinheiro, apropriação indébita e sonegação fiscal. Sem dúvida uma gestão “exemplar, estupenda e modelo”. O que mais preocupa o brasileiro é que Marin deixou claro que “não se trata de uma nova gestão, só de um novo presidente”.

A sensação que temos é que trocamos um sapato apertado por um novo de mesmo número (é certo que “novo” não se aplicaria a esse contexto, mas o exemplo foi bom). Quem sabe a vida (ou a morte) não se encarrega de dar alegria ao brasileiro novamente. Ouviríamos outra vez cantos de Aleluia e a luz no fim do túnel estaria acesa para iluminar novos campos. Mas infelizmente não podemos ter tudo. E José Maria Marin é o que temos pra hoje.